sábado, 11 de outubro de 2008

O AGNOSTICISMO DIALÉTICO


Por uma questão de conceito podemos dividir o pensamento dos homens em Materialista e Idealista. Os primeiros acreditam que a matéria é eterna e infinita, já os segundo acreditam que tudo que existe surgiu eu algum determinado momento.
A questão é que até hoje não existe prova científica de o mundo foi criado, visto que o famoso “Big Bang” refere-se apenas à formação do universo conhecido, mas também não há dada que prove o contrário, que demonstre que o a matéria é eterna.
O que se pode dizer até o momento é que do ponto de vista científico não se pode comprovar a veracidade do idealismo ou do materialismo, colocando a Ciência em uma posição agnóstica com relação a esta importante questão filosófica.
Porém podemos falar que as três leis da dialética, assim como suas diversas categorias, funcionam na natureza, independente da consciência humana: A matéria sem tempo não existe, a matéria sem dimensões também é impossível. E como a dialética não admite axiomas ou dogmas, a existência da matéria no tempo e no espaço segundo as leis da dialética é simplesmente auto-explicativa.
Porém existe um fato importantíssimo: por mais que os cientistas se esforcem ainda não descobriram nenhum fenômeno que não fosse material. Em outras palavras se dividirmos tudo que existe no mundo, independente da consciência humana, em material e espiritual, podemos dizer que o “espiritualismo dialético” não tem (ainda?) comprovação científica, porém o materialismo dialético tem sido homologado, sistematicamente, pela ciência.
Portanto não é nenhum demérito ou contradição um cristão, mulçumano, judeu, espírita, budista ou adepto de qualquer religião aceitar o materialismo dialético (mesmo como parte de um todo), a despeito de sua espiritualidade.
É algo tão lógico como um religioso aceitar que um programa de computador é algo material!

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