domingo, 2 de novembro de 2008

LEMINGUES

Você tem medo de camundongo? Eu não. Mas tenho medo de lemingue, embora nunca tenha visto um. Lemingue é um roedor sem calda, que não passa dos dez centímetros. Mas o que tem de tão aterrador neste animalzinho aparentado ao hamster. Este roedor é muito conhecido entre os agricultores europeus. Costumam atacar lavouras, mas geralmente não chegam a causar prejuízos. Eu disse geralmente. Acontece que a cada onze anos ocorre uma explosão demográfica. Então eles se reúnem ensandecidos devastando tudo que encontra no caminho. Destruindo grande parte das lavouras na Europa. Seguem aos milhões, bilhões, talvez trilhões sempre rumando em direção ao sul. Até que encontram uma barreira: o Mar Mediterrâneo. Mas eles não se fazem de rogado. Sabem que do outro lado há terras, onde há comida. Lançam-se ao mar em busca de terras africanas. Todos morrem afogados! Sobram apenas alguns. Justamente os que não tiveram coragem de enfrentarem o mar. E assim durante dez anos convivem pacificamente com os agricultores europeus.
Existem alguns “teóricos em sociologia”, que afirmam que com a explosão demográfica, poderá ocorrer o “Efeito Lemingue”, ou seja, todos ficaremos malucos e nos autodestruiremos. Se somos realmente inteligente não deixaremos que isto aconteça!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

SERÁ POSSÍVEL A JUVENTUDE PERMANENTE?

Nosso organismo é formado por dezenas de milhares de genes. Alguns destes genes se manifestam sempre e em todo o nosso organismo, garantindo a vida em todas as células em nosso organismo. Outros genes trabalham em locais específicos do corpo: os genes que controlam o couro grosso da sola do pé, só atuam ali, enquanto a abundância de cabelos no alto da cabeça só se manifesta no couro cabeludo. Outros genes só trabalham de acordo com o meio ambiente: o excesso de sol ativa o gene responsável pela produção de melanina, escurecendo a pele. Outros genes se aparecem quando estamos doentes, estimulando a produção de anticorpos e aumentando os mecanismos de defesa. Existe uma categoria de genes que só se manifesta em um determinado período de nossa vida. Depois nunca mais se expressam. Estes identificam a idade das pessoas. Como o nosso organismo sabe aonde, como, porque e quando os genes devem se expressar não se conhece bem. Porém os mecanismos pelo qual os genes se manifestam no organismo vêm sendo muito estudado neste início de século.
Os genes que regulam nossa idade podem ser identificados de forma relativamente fácil no atual estágio tecnológico da biologia molecular. Seqüenciado estes genes é possível chegar a identificar as proteínas e enzimas envolvidas em cada uma de nossa faixa etária. Através do estudo do “ metaboloma humano”, quando será estudada grande parte das redes e cadeias metabólicas, será possível saber, com detalhe, como evolui de forma metabólica o ser humano desde o nascimento até a velhice. Ou seja, saberemos como funciona o metabolismo de uma criança de sete anos, de vinte cinco anos e de setenta anos, e quais as diferenças entre elas.
Pergunta-se. Será possível desenvolver medicamentos ultramodernos que faça com que um homem de setenta, cem ou cento e cinqüenta anos tenha o metabolismo de um jovem de vinte cinco anos?
Neste ponto entraremos em uma questão ética: o mundo não vai caber tanta gente, mesmo sabendo que não existe vida eterna. Sempre vamos morrer. Porém como a morte será retardada indefinidamente, não teremos lugar para novos seres humanos. Teríamos dois caminhos: proibiríamos a entrada de crianças em nosso mundo ou seríamos obrigados a nos suicidarmos em uma determinada idade. Isto enquanto não preparamos uma invasão aos planetas Marte e Vênus.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

LIXO ELEITORAL

Após as campanhas municipais em todo Brasil, pude observar em viagem de ônibus, do Norte para a capital do Estado do Rio de Janeiro milhares de pedacinhos de ripas de metro a metro e meio de comprimento por um cm de largura e espessura. São as molduras dos cartazes de candidatos, que se encontram rasgados por todo canto. Quantas árvores tiveram que morrer para gerar todas aquelas ripinhas? Latas, garrafas, papeis, metais e outras coisas em desuso, são descartados em qualquer lugar ou vai parar lixão, que apesar de politicamente correto, não resolve o problema. O certo seria que ao retirarmos alguma coisa da natureza deveríamos devolvê-la do mesmo modo como retiramos ou reciclamos indefinidamente. Se tirarmos um pé de bambu, devemos plantar um pé de bambu ou este bambu deverá nos servir por centenas de anos, seja como esteio, seja como ferramenta, etc.
A sociedade burguesa é capaz de reciclar parcialmente os recursos que consome, mas só aquilo que é economicamente viável, ou seja, quando for lucrativo. Quanto a reciclagem é “economicamente inviável” (der “prejuízo”), não há sentido fazer o reaproveitamento, nem mesmo quando é altamente perigoso à humanidade, como é o caso do lixo nuclear.
Como um todo, o sistema capitalista só vai funcionar enquanto for economicamente viável, ou seja, lucrativo. Enquanto der lucro o capitalismo sobrevive. Um dia vai começar a dar prejuízo e vai à falência. Porém o sistema burguês somente irá à bancarrota quando não for economicamente viável a utilização dos recursos naturais de forma lucrativa.
Isto não significa que os recursos se esgotarão. Apenas não será economicamente viável extraí-las e manufaturá-las! Mas a humanidade pode fazer isto fora do capitalismo. Como? Isto já é outra história...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O BEM E O MAL

Cada povo tem sua cultura, têm seus costumes, ética, moral e julgamentos sobre o bem e o mal. Mas tudo é tão complexo! Se alguém quiser andar certinho, sem nenhum pecado, sem nenhum deslize é impossível. Por outro lado, “ser do bem”, não nos traz felicidades, nem vantagens ou domínio sobre o grupo. Até que ponto se deve ser bom e até que ponto é melhor ser mau? Afinal qual a origem do bem e do mal? É algo tão difícil de ser explicado?
Para algumas pessoas a bíblia é um livro inspirado, para outros, não. Porém uma resposta bastante simples pode ser encontrada no famoso mandamento de Jesus: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.”
Atentar contra as “criações divinas”, ou seja, a natureza é um ato de maldade: Matar um pássaro, ou mesmo uma borboleta sem nenhum motivo prático. Derrubar uma árvore, ou mesmo uma floresta, por um motivo torpe, são exemplos de atos de maldade. Plantar árvores, cuidar de um animal doente, cuidar do meio ambiente é um “ato de amor sobre a criação divina”, a única maneira que “Deus” poderia se manifestar de forma material. Portanto destruir o meio ambiente é ser mau, preservar as espécies é ser bom.
Por outro lado devemos amar o próximo como a nós mesmo. Em primeiro lugar devemos querer bem a nós mesmo. Temos que sempre procurarmos
manter alta nossa auto-estima. Se não amarmos a nós mesmo, como amar o próximo? O excesso de altruísmo leva à autodestruição do indivíduo, o que não é bom.
Se pensarmos bem, a bondade está no equilíbrio: devemos fazer para as outras pessoas o que nós gostaríamos que elas fizessem conosco, se estivéssemos no lugar dela. Guardando, logicamente, as diferenças naturais entre os indivíduos (que nós como animais racionais devemos procurar entender).
A maldade está no egoísmo, querer mais para si do que o desejo de se dar às outras pessoas.
Mas ser bom ou ser mau não é porque Deus assim quer. Como o ser humano é um animal social tem necessidade de se inter-relacinar com outros indivíduos da mesma espécie e o equilíbrio entre o altruísmo e o egoísmo é a melhor política para ser um indivíduo bem prestigiado dentro do grupo: Isto é ser Verdadeiramente BOM! É simples e fácil ser uma boa criatura, porém...

... Os aspectos culturais, os costumes, a ética, a moral é que complica as coisas! Para os olhos da humanidade o bem e o mal parece algo extremamente complexo!
Numa sociedade solidária. onde o nível de preconceito seja baixíssimo e a educação para uma sociedade justa for universal, talvés saibamos distinguir facilmente o bem do mal!

sábado, 11 de outubro de 2008

O AGNOSTICISMO DIALÉTICO


Por uma questão de conceito podemos dividir o pensamento dos homens em Materialista e Idealista. Os primeiros acreditam que a matéria é eterna e infinita, já os segundo acreditam que tudo que existe surgiu eu algum determinado momento.
A questão é que até hoje não existe prova científica de o mundo foi criado, visto que o famoso “Big Bang” refere-se apenas à formação do universo conhecido, mas também não há dada que prove o contrário, que demonstre que o a matéria é eterna.
O que se pode dizer até o momento é que do ponto de vista científico não se pode comprovar a veracidade do idealismo ou do materialismo, colocando a Ciência em uma posição agnóstica com relação a esta importante questão filosófica.
Porém podemos falar que as três leis da dialética, assim como suas diversas categorias, funcionam na natureza, independente da consciência humana: A matéria sem tempo não existe, a matéria sem dimensões também é impossível. E como a dialética não admite axiomas ou dogmas, a existência da matéria no tempo e no espaço segundo as leis da dialética é simplesmente auto-explicativa.
Porém existe um fato importantíssimo: por mais que os cientistas se esforcem ainda não descobriram nenhum fenômeno que não fosse material. Em outras palavras se dividirmos tudo que existe no mundo, independente da consciência humana, em material e espiritual, podemos dizer que o “espiritualismo dialético” não tem (ainda?) comprovação científica, porém o materialismo dialético tem sido homologado, sistematicamente, pela ciência.
Portanto não é nenhum demérito ou contradição um cristão, mulçumano, judeu, espírita, budista ou adepto de qualquer religião aceitar o materialismo dialético (mesmo como parte de um todo), a despeito de sua espiritualidade.
É algo tão lógico como um religioso aceitar que um programa de computador é algo material!

domingo, 5 de outubro de 2008

PESSOA CULTA NÃO FALA "PAÍS COMUNISTA"!

Foi uma invenção da DITADURA DEMOCRÁTICA americana, desde os idos dos anos vinte do século passado que a recém fundada União Soviética era um PAÍS COMUNISTA. Andando pelas ruas de Moscou na década de setenta pude perceber que a expressão país comunista não fazia sentido. Os russos consideravam um paradoxo. Na realidade toda criança soviética aprendia que seu país possuía regime socialista, tratando-se, portanto, de um PAÍS SOCIALISTA.
Mais tarde lendo Marx, Engels e Lênin, pude perceber que no processo de construção do comunismo o estado seria extinto (governo, fronteiras, exércitos, polícia, dinheiro e etc., paulatinamente deixariam de existir). Portanto no processo de construção do comunismo NÃO PODE HAVER A IDÉIA DE PAÍS. Portanto “PAÍS COMUNISTA” é invencionice de americano!

Por outro lado se consideráramos que todo país possui fronteiras, governo, exército, polícia e leis que reprimem os cidadãos, podemos supor que TODO PAÍS É UMA DITADURA. Porém quando o sistema de repressão de um país é brando podemos dizer tranqüilamente QUE A DITADURA DESTE PAÍS É DEMOCRÁTICA!

O BEIJA-FLOR E O INCÊNCIO NA MATA

Conta a fábula que a mata estava pegando fogo, todos os bichos estavam correndo desesperadamente. Muitos gritavam: "É o fim do mundo! todos vamos morres".
Foi quando um leão observou um beija-flor com um dedal no bico indo para o rio, enchendo o dedal de água e jogando no fogo.
"Beija-flor, deixa disso! Você nunca vai apagar este incêndio!"
"Eu sozinho não apago este incêncio, eu sei! Mas pelo menos estou fazendo minha parte"

O REI ESTÁ NÚ

Conta a história que o Rei procurou o melhor alfaiate do reino para faze seus trajes de coroação. Após acertar os serviços, pagos adiantados, e aquisição dos melhores tecidos do mundo, o alfaiate foi assaltado, não sobrando em seu ateliê nenhuma peça de tecido. Dinheiro não tinha mais. Costurar a roupa do Rei não havia como. Somente a força lhe esperava naquele momento. Foi aí que por sugestão de um amigo, espalhou para todo reino que o tecido do coroamento do rei era tão espetacular que somente podia ser visto por pessoas inteligentes e sábias. As pessoas torpes não teriam acuidade visual para observar tão maravilhoso tecido. E assim de forma teatral foi enganando o Rei, ao tomar as medidas para confecção das roupas, dos ministros que elogiavam o padrão do tecido, a nobreza e todas as pessoas do reino com alta posição social.
No dia do coroamento enquanto o Rei passava em revista os súditos que ajoelhavam aos seus pés, fingindo beijar seu manto, uma voz de criança, bem lá no fundo se ouviu:
-O REI ESTÁ NÚ!!!!