segunda-feira, 28 de julho de 2014

TODO ELEITOR DEVERIA SABER: O que está em jogo nas eleições presidenciais.



Apresento aqui uma publicação muito feliz e esclarecedora de Marcio Pochmann: O QUE AFINAL ESTÁ EM JOGO NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS?


Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual

No Brasil, as eleições presidenciais tiveram impacto­ contido nos rumos da economia nacional até 1930, quando prevaleceu o regime da democracia censitária herdado do Império (1822-1889). Isso porque as eleições eram, em geral, assunto dos ricos, uma vez que os participantes do processo eleitoral se resumiam a apenas homens alfabetizados e detentores de renda, o que compreendia menos de 5% dos brasileiros.

As cédulas eleitorais impressas por partidos políticos financiados fundamentalmente pelos proprietários rurais e empresas comerciais garantiam, para além do voto dirigido (de cabresto), o compromisso dos candidatos com a manu­tenção da ordem econômica depen­dente do ­comércio externo. Assim, a política não ousava contrariar os interesses econô­micos de ricos e poderosos.

Com a Revolução de 1930, o Brasil transitou para o regime da democracia­ representativa fundada na gradual universalização do voto. De imediato, a constituição da Justiça Eleitoral, a inclusão do voto feminino e o fim da declaração de renda permitiram multiplicar por cinco a participação da população no processo eleitoral.

Apesar disso, dois constrangimentos à plena participação popular se estabe­leceram até a metade da década de 1980. De um lado, a força do autoritarismo vigente no Estado Novo (1937-1945) e na ditadura  (1964-1985) afastou qualquer possibilidade eleitoral de a vontade democrática e popular vir a interferir no comportamento da economia dirigido por ricos e poderosos.

De outro, a ausência da liberdade na organização partidária e a proibição do voto dos analfabetos, que representavam cerca da metade dos brasileiros, retirou da parcela mais pobre da população a possibilidade de consagrar nas eleições realizadas no período democrático (1945-1964) a defesa de seus interesses em torno da melhor qualidade de vida e justiça social. Somente em 1985 o voto se tornou de fato universal, com a plena inclusão de analfabetos no processo eleitoral. A partir daí, cerca de dois terços da população passaram a participar das eleições e a interferir nos rumos da economia nacional.

Turbulências

Como em 2014 será realizada a sétima eleição presidencial desde o fim da ditadura (1985), o Brasil consagra o mais longo período democrático de sua história. Podem ser registrados dos anos de 1989, 1994, 1998 e 2002 tanto o impacto do comportamento da economia no resultado eleitoral como as consequências das turbulências políticas na dinâmica da produção, emprego e renda.

Em 1989, por exemplo, o fato de nenhum dos candidatos à Presidência defender o governo Sarney refletiu-se na trajetória de oscilações bruscas na economia da época. Na eleição presidencial de 1994, a complexa instalação do Plano Real teve impacto na política e levou a ­alteração significativa no comportamento da economia nacional.

Também nas duas eleições seguintes ocorreram conexões importantes entre a política e a economia, e vice versa. Em 1998, por exemplo, a crise do Plano ­Real foi escondida dos brasileiros, somente percebida depois frente ao acordo realizado em dezembro daquele ano com o Fundo Monetário Internacional e suas conseqüências recessivas para a economia brasileira. Na sucessão do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, ocorreu verdadeiro terrorismo eleitoral identificado pelo disparo da inflação e pela desvalorização do real numa economia que operava em frangalhos.

Nas eleições presidenciais de 2006 e 2010, contudo, as repercussões da política na economia brasileira foram de contida monta frente à continuidade da trajetória de crescimento da produção, emprego e rendimento dos brasileiros. E nas eleições de 2014, o que se poderia observar?

Choque ortodoxo

A menos de três meses das eleições, nota-se que o governo Dilma persegue o receituário do gradualismo heterodoxo das medidas de política econômica voltadas ao afastamento da recessão que faz dos ricos mais ricos e dos pobres mais pobres. Ao mesmo tempo, busca manter a inflação no controle, bem como o crescimento do emprego e da renda dos brasileiros.

Pela oposição, ainda que diversa ideológica e politicamente, parece haver certa convergência em torno de um choque ortodoxo recessivo a ser aplicado logo em 2015. Para isso, a defesa insistente do ajuste fiscal (corte no gasto público, elevação do superávit fiscal de 1,9% do PIB para 3,5% ou mais e restrição ao orçamento dos bancos públicos) e da elevação real dos juros, com a redução do crédito bancário e da meta de inflação.

Em síntese, a oposição parece repetir linha básica das políticas governamentais adotadas na década de 1990, com o uso do choque recessivo para ajustar a economia. Assim, a aceleração do desemprego, o rebaixamento dos salários dos ocupados e a contenção das políticas de renda evidenciadas pela elevação real do salário mínimo e dos benefícios dos programas nacionais de garantia de renda poderiam se tornar realidade, mais uma vez.
Tudo isso para favorecer os tubarões da economia nacional. De fato, os ricos não estão nada satisfeitos. No ano de 2002, por exemplo, o governo federal transferiu o equivalente a 14,2% do Produto Interno Bruto (PIB) na conta financeira aos ricos detentores da dívida pública, cujo montante da época representava quase dois terços do PIB.

Atualmente, a ­­­Dívida Líquida do Setor Público representa um terço do PIB e o governo paga na forma de juros o equivalente a menos de 6% do PIB.

Assim, os ricos que abocanharam R$ 570 bilhões de reais em 2002 (em valores) como juro da dívida pública, receberam R$ 230 bilhões no ano passado. A economia de R$ 340 bilhões na despesa com ricos foi direcionada para o investimento púbico em infra-estrutura urbana (portos, aeroportos, estradas, saneamento) e para o gasto social (valorização do salário mínimo, Bolsa Família, programa Minha Casa, Minha Vida).

Não causa espanto, portanto, que a eleição presidencial deste ano representa mais um round no verdadeiro cabo de guerra na economia representado pela divergência entre o conjunto dos interesses de ricos e pobres. O choque recessivo defendido pela oposição ao governo Dilma favorece os ricos e enfraquece trabalhadores, pois mais desemprego reduz o poder de barganha na luta por maior salário, enquanto o gradualismo atual das políticas de combate à inflação e ativação econômica mantém forte o poder das classes do trabalho no interminável conflito distributivo.

De 2003 pra cá, as forças do trabalho têm obtido conquistas importantes, como a elevação dos rendimentos dos trabalhadores de 39% para 47% do PIB.

 

terça-feira, 22 de julho de 2014

ISRAEL BOMBARDEIA ESCOLA USADA COMO ABRIGO DA ONU EM GAZA


ISRAEL BOMBARDEOU ESCOLAS?????? EU LI BEM O NOTICIÁRIO? QUEREM MATAR CRIANÇAS? É ISSO?... ISRAEL BOMBARDEOU ABRIGO DA ONU, DESTINADO A PROTEGER CIVIS DO HOLOCAUSTO? É ISSO?... E O NOBEL DA PAZ BARACK OBAMA BATE PALMAS PARA ISRAEL? É ISSO?... JEOVÁ MORREU É LÚCIFER TOMOU O SEU LUGAR. SÓ PODE SER ISTO!...
 COMPARTILHE SE VOCÊ FOR UM SER HUMANO! FIQUE COMO ESTÁ SE VOCÊ FOR UM MONSTRO CÚMPLICE DE ASSASSINOS DE CRIANCINHA E PESSOAS INDEFESAS!

Israel bombardeia escola usada como abrigo da ONU em Gaza
Gaza, 22 jul (EFE).- O exército de Israel bombardeou nesta terça-feira uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) no centro de Gaza, onde cerca de mil pessoas haviam buscado abrigo.
Testemunhas confirmaram à Agência Efe que não houve que lamentar vítimas já que o diretor desta escola, que faz as vezes de albergue, tinha ordenado o despejo horas antes devido à situação de segurança pela presença no terreno das tropas israelenses.
O impacto, que destruiu parte de um dos edifícios principais do complexo, aconteceu quando nas proximidades da escola havia pessoal humanitário da UNRWA calibrando a situação no terreno.
O exército bombardeou ontem à noite dezenas de prédios civis, o que transgride o direito internacional humanitário, além de várias mesquitas, enquanto na segunda-feira bombardeou um hospital na cidade de Deir al-Balah, no centro, onde causou a morte a quatro pessoas.
Desde que iniciou sua ofensiva contra a Faixa, no dia 8 de julho, cerca de 600 palestinos já morreram, na maioria civis, e mais de 3 mil ficaram feridos.
A incursão terrestre, empreendida na quinta-feira passada, levou à morte de 27 soldados israelenses, e mais de 100 mil pessoas abandonaram suas casas, segundo registros da UNRWA.
Em comunicado divulgado ontem à noite, Chris Gunness, porta-voz do organismo na zona, informou, além disso, que já são 69 os albergues-escola que a UNRWA se viu obrigada para dar cobertura a todos os que se viram obrigados a deixar suas casas.
Outras fontes elevam bastante o número, já que muitos palestinos deixaram suas casas para se refugiar com parentes em outra região enquanto outros muitos tiveram que buscar proteção nos jardins dos hospitais.
"Esse é um momento decisivo para a UNRWA, já que o número de pessoas buscando asilo já é o dobro do que houve durante o conflito de 2009", no que Israel também entrou por terra na Faixa, afirmou.
"Estamos sendo testemunhas de um enorme e acelerada onda de refugiados devido à ofensiva terrestre israelense. É da máxima importância que as duas partes em conflito cumpram de forma escrupulosa suas obrigações em relação ao direito internacional humanitário", acrescentou.
A parte das escolas da UNRWA, os moradores de Gaza não têm outro lugar para fugir, já que Israel impõe um assédio militar por terra e mar sobre a Faixa, e o Egito mantém fechada a única passagem que liga Gaza ao resto do mundo. EFE


quinta-feira, 17 de julho de 2014

POBREZA INFANTIL NOS ESTADOS UNIDOS

è impressionante este vídeo com duração me pouco menos de uma hora. quem se baseia nos grandes órgãos de mídia para obter informações, nuca mais será a mesma pessoa! Qualquer afirmação para o fracasso de um adulto pode ser tolerado: Preguiça, falta de ambição, baixo valor de QI, etc. Mas privar crianças dos mínimos recursos para sobrevivência entra em contradição com a tão propalada "igualdade de oportunidades". Prova que a DEMOCRACIA NORTEAMERICANA É MERA FALÁCIA! Insofismavelmente nos EUA as oportunidades não são iguais!


http://www.dailymotion.com/video/x21emth_as-criancas-pobres-dos-eua_shortfilms