O fundamentalismo religioso se baseia não no amor
a um Deus, criador de todas as coisas, mas pela idolatria, mas na adoração a uma
imagem subjetiva que se tem deste Deus criador de todas as coisas.
Um ateu nega a existência de Deus, portanto
não tem o menor interesse de entender a essência de Deus. Uma pessoa religiosa
enxerga Deus “pelo lado de dentro”, o que proporciona uma incapacidade de ter
uma visão critica de Deus como um todo. Não tem a capacidade de comparar um mundo com Deus e um mundo sem Deus. Um agnóstico não consegue ver “por dentro”, porém tem o
privilégio de vê-Lo “por fora”.
Por definição, ídolo é um "reflexo" de uma divindade que se
adora fosse a verdadeira divindade. O
que nos ensina as camadas “Escrituras Sagradas” é que Deus só nos revela sobre
Ele aquilo que nos é conveniente ser revelado. Também nestas mesmas fontes
literária aprendemos que não devemos adorar ídolos. Ora! A bíblia, o torá, o
novo testamento e o corão, não são tratados de matemática e lógica. São livros
que contam histórias de povos e suas relações com Deus. Contam histórias de
profetas e messias (no caso dos cristãos) e seus ensinamentos.
Não me parece coerente a adoração do “personagem
Deus”, entre os fundamentalista mulçumanos, nem o “personagem Jesus”, entre os
cristãos. Temos que amar como Deus e/ou Jesus Cristo nos ensinou. E o que a bíblia
nos ensina? A famosa frase de Jesus Cristo que diz que “devemos amar a Deus sobre
todas as coisas e ao Próximo como a nós mesmo” é uma síntese dos dez
mandamentos enviados por Deus a Moisés, que se incumbiu de levar ao povo
hebreu.
É impossível definir um substantivo abstrato,
pois cada pessoa concebe de sua maneira. Porém, conceitualmente, o amor é um
vínculo afetivo imenso, tão profundo, que, quem ama, é capaz de doar a si próprio em
sacrifício. O amor é um sentimento, portanto abstrato, porém o objeto do amor
deve ser concreto. Senão seria paixão, veneração ou mesmo idolatria.
Que sacrifício Deus quer de seus seguidores? Aqueles
que o amam? Para os maometanos, viver uma vida semelhante ao profeta Maomé
(Muhamed). Seguir seus ensinamentos. Aprender as lições de Moisés e Jesus
Cristo (sim! Maomé considerava Jesus um grande profeta!). E um cristão? Jesus
se sacrificou para nos ensinar o caminho da salvação. É esta a boa novidade
disseminada pelos seus discípulos. Foi esta a novidade que Paulo pregou:
Devemos viver como Cristo! Devemos viver em comunhão e solidariedade um com os
outros. Devemos amar o próximo. Devemos ler e meditar sobre o “Sermão da Montanha”.
A bem-aventurança, onde Jesus, de forma inspirada, nos ensina o caminho para a salvação.
Consta que Jesus usou um “chicote” para
expulsar os “vendilhões do templo”, porém sem agredir ninguém. Isto não
justifica afirmar que “Jesus andava armado”. Trata-se mais de uma alegoria para
ensinar que princípios não se negociam (ou se vende) e devem ser tratados com
rigidez. Armas são instrumentos de ódio e, fundamentalmente, Deus é amor.
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